domingo, 9 de junho de 2013

RECEPTIVIDADE

Jo 8:43 Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra.

Jo 8:45 Mas porque eu digo a verdade, não me credes.

Com efeito, somos muitas vezes aqueles cegos que não querem ver. Fazemos ouvidos de mercador, porque não queremos ouvir.

Muitas pessoas dizem: "eu não estou preparado para o Espiritismo." Mas, em realidade, não querem enfrentar as consequências morais dos ensinamentos Espíritas. 

Allan Kardec, quando estudou os fenômenos das mesas girantes, as manifestações de efeitos físicos que ocorriam em toda a Europa, à época, de imediato procurou extrair daqueles fatos as suas consequências morais. Se os chamados mortos se comunicavam, então o Espírito sobrevivia à morte do corpo físico. Se a sobrevivência era uma realidade, a situação do Espírito nesta outra vida haveria de depender do modo como ela viveu aqui na Terra. 

Fica, então, claro que a linguagem de Jesus é acessível a todos, desde que haja boa-vontade. O Evangelho está ao alcance do todos, do analfabeto ao doutor. Mas, para compreendê-lo, é preciso estar disposto a "ouvi-lo". 

É por isso que a prática é parte imprescindível do Estudo do Evangelho.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

O EXEMPLO DE JESUS


Jesus caminhou na Terra como servidor. “Não passou entre os homens como quem impõe”. “A prática foi o seu modo de convencer” (Emmanuel).

Ele percorria todas as cidades e aldeias não apenas “ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho do reino” (Mt 9:35). Também atendia prontamente a todos que o procuravam e curava “toda sorte de doenças e enfermidades”.

Encontrando a humilde sogra de Pedro de cama e com febre, “tocou-lhe a mão, e a febre a deixou”.

Procurado por um centurião, um representante do dominador romano, cujo criado jazia em casa, paralítico e horrivelmente atormentado, Ele, de imediato, responde: “Eu irei e o curarei”.

De outra vez, chegou um chefe da sinagoga, dizendo que a filha dele acabara de falecer; mas pediu que ele viesse, que impusesse a mão, que ela viveria. “Levantou-se, pois, Jesus, e o foi seguindo, ele e os seus discípulos.” Quando Jesus chegou à casa daquele chefe, entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.

E assim, traziam-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsava os espíritos, e curava todos os enfermos.

Não só exemplificou o trabalho, mas também a conduta.

Quando lhe trouxeram a mulher apanhada em adultério, insistindo para que a julgasse, Ele se absteve. Preferiu o silêncio. Como eles insistiram, disse-lhes: “Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.” Quando ouviram isso, foram saindo, um a um. Então, Jesus perguntou-lhe: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” “Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”

Recebendo Judas, que viera para entregá-lo aos judeus, afirma, com bondade e indulgência: “Amigo, a que viestes?” (Mt 26:50)

Do alto do madeiro, o gesto maior, quando pede: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.”