Jesus caminhou na Terra como
servidor. “Não passou entre os homens como quem impõe”. “A prática foi o seu
modo de convencer” (Emmanuel).
Ele percorria todas as
cidades e aldeias não apenas “ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho do
reino” (Mt 9:35). Também atendia prontamente a todos que o procuravam e curava “toda
sorte de doenças e enfermidades”.
Encontrando a humilde sogra
de Pedro de cama e com febre, “tocou-lhe a mão, e a febre a deixou”.
Procurado por um centurião, um
representante do dominador romano, cujo criado jazia em casa, paralítico e
horrivelmente atormentado, Ele, de imediato, responde: “Eu irei e o curarei”.
De outra vez, chegou um
chefe da sinagoga, dizendo que a filha dele acabara de falecer; mas pediu que
ele viesse, que impusesse a mão, que ela viveria. “Levantou-se, pois, Jesus, e
o foi seguindo, ele e os seus discípulos.” Quando Jesus chegou à casa daquele
chefe, entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.
E assim, traziam-lhe muitos
endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsava os espíritos, e curava todos
os enfermos.
Não só exemplificou o
trabalho, mas também a conduta.
Quando lhe trouxeram a
mulher apanhada em adultério, insistindo para que a julgasse, Ele se absteve.
Preferiu o silêncio. Como eles insistiram, disse-lhes: “Aquele dentre vós que está
sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.” Quando ouviram isso, foram
saindo, um a um. Então, Jesus perguntou-lhe: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?” “Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem
eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Recebendo Judas, que viera
para entregá-lo aos judeus, afirma, com bondade e indulgência: “Amigo, a que viestes?”
(Mt 26:50)
Do alto do madeiro, o gesto
maior, quando pede: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem.”
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