Provas da sobrevivência da alma nós temos todos os dias; apenas não prestamos atenção. Provas da assistência constante dos bons Espíritos saltam aos nossos olhos, mas, acostumados apenas às vibrações grosseiras da matéria, não conseguimos ver. Provas da existência de Deus não são necessárias, pois quem vê a obra pressente a existência de um Criador.
Como disse alguém uma vez: "se alguém acha que a vida na Terra é obra do acaso, que espalhe centenas de letras ao vento e julgue se elas serão capazes de, ao acaso, juntar-se e formar um poema."
Aos mais incrédulos, Deus concede as provas nas comunicações mediúnicas, provas incontestáveis, que não deixam dúvidas. Talvez seja assim porque nós Espíritas somos aqueles "trabalhadores da última hora", somos daqueles mais recalcitrantes, mais endurecidos. Nesse rol eu me incluo, pois tenho recebido a graça e a responsabilidade de saber, sem nenhuma margem para incerteza, que o Espírito sobrevive à morte do corpo carnal. Tenho recebido provas da realidade do mundo espiritual, e não foram poucas.
Certa vez, quando o nosso grupo Espírita comemorava 50 anos de existência, houve um simpósio sobre mediunidade no sábado, véspera da data festiva. Foi convidado um médium de amplos recursos para participar dos trabalhos, o Wagner Gomes, da cidade de Mário Campos. Ele nunca havia ido ao nosso Centro Espírita. Na data combinada, ali compareceu, acompanhado pelo saudoso Sr. Honório Abreu. Na parte final dos trabalhos, ele iniciou a psicografia de algumas mensagens. Quando foi ler os textos, havia duas mensagens de Espíritos bem conhecidos no Movimento Espírita. Mas havia também uma terceira mensagem. Antes de ler, ele disse: "Esse Espírito eu não conheço". Mas, enquanto ele lia a mensagem para nós, percebemos que havia nela algo de familiar, como se o Espírito fosse alguém muito próximo a nós. Ao final, ele leu o nome: Hélio Petrônio. Poucos o conheciam pelo nome. Quem esclareceu tudo foi o presidente da Casa: "Esse senhor foi quem doou o terreno para a construção do nosso Centro Espírita, há cinquenta anos atrás!"
Não havia possibilidade do médium Wagner conhecer o Sr. Hélio, pois, pouco depois de doar o terreno, ele se mudou definitivamente para o Rio de Janeiro, na década de 50. Esta é ou não uma prova da imortalidade da alma?
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