A sintonia mental que sustentamos é sempre uma livre escolha nossa.
Certa vez, um amigo meu, o Cláudio, espírita convicto, passava pela região dos hospitais em Belo Horizonte quando viu um pequeno tumulto. Uma senhora se encontrava caída ao chão, em convulsões e muitos curiosos se encontravam em torno. Ao lado, uma criança de seis ou sete anos pedia socorro. Era a filha dela. Prestativo e experiente, ele, sem dúvida, ajudou inicialmente no socorro à irmã em aflição.
Após a crise, o amigo conversou com a criança e percebeu algo curioso. Apesar da pouca idade, ela sabia o nome completo da mãe e o endereço de casa. Isso era um recurso daquela senhora, porque suas crises eram frequentes e, por vezes, somente a menina estava presente para pedir socorro e encaminhá-la posteriormente de volta ao lar.
Desejando auxiliar, o Cláudio anotou o endereço daquela senhora e prometeu fazer uma visita, com objetivos fraternos: realizar um culto no lar e ministrar alguns esclarecimentos, sob a ótica espírita.
Na semana seguinte, lá se foi o Cláudio, e mais um companheiro, à vista fraterna. A senhora morava em um bairro distante, depois de Venda Nova. A casa era muito simples, mas eles foram bem recebidos.
No culto no lar, que se desenrolou em uma mesinha ao ar livre, a irmã relatou que, frequentemente, passava mal. E mostrou as marcas no corpo das inúmeras quedas nos episódios convulsivos. Disse que, às vezes, quando descia de um ônibus, por exemplo, se o motorista freava bruscamente, ela se irritava e sofria então um ataque epilético.
Subitamente, o imprevisto aconteceu: no meio do culto, uma criança de uma casa vizinha subiu ao muro para apanhar algumas goiabas no quintal da nossa irmã. Ela, vendo a cena, irritou-se de tal maneira que começou a xingar o menino.
Isso bastou para precipitar o ataque epilético, que, graças a Deus, foi debelado pela ação do Cláudio, que rapidamente aplicou-lhe passes dispersivos. Mas foi preciso muita prece e muita fé em Deus para evitar a crise, que não era mais do que a aproximação de um irmãozinho desencarnado. Quando a nossa irmã se irritava, sintonizava com o obsessor, que, assumindo o controle dos seus centros motores, a derrubava ao chão e desencadeava a crise convulsiva, pelo desequilíbrio que lhe era próprio!
No episódio narrado, o sentimento inferior que ela se permitiu, ao ver a criança buscar uma simples goiaba no seu terreno, bastou para possibilitar o acesso do obsessor ao seu psiquismo, com consequências terríveis. Da mesma forma, quando ela se irritava com os motoristas de ônibus, ou com outra pessoa qualquer, o obsessor assumia o controle, através da sintonia mental, e ela passava mal.
Simples assim! Porém complexo como só as obsessões podem ser.
Certa vez, um amigo meu, o Cláudio, espírita convicto, passava pela região dos hospitais em Belo Horizonte quando viu um pequeno tumulto. Uma senhora se encontrava caída ao chão, em convulsões e muitos curiosos se encontravam em torno. Ao lado, uma criança de seis ou sete anos pedia socorro. Era a filha dela. Prestativo e experiente, ele, sem dúvida, ajudou inicialmente no socorro à irmã em aflição.
Após a crise, o amigo conversou com a criança e percebeu algo curioso. Apesar da pouca idade, ela sabia o nome completo da mãe e o endereço de casa. Isso era um recurso daquela senhora, porque suas crises eram frequentes e, por vezes, somente a menina estava presente para pedir socorro e encaminhá-la posteriormente de volta ao lar.
Desejando auxiliar, o Cláudio anotou o endereço daquela senhora e prometeu fazer uma visita, com objetivos fraternos: realizar um culto no lar e ministrar alguns esclarecimentos, sob a ótica espírita.
Na semana seguinte, lá se foi o Cláudio, e mais um companheiro, à vista fraterna. A senhora morava em um bairro distante, depois de Venda Nova. A casa era muito simples, mas eles foram bem recebidos.
No culto no lar, que se desenrolou em uma mesinha ao ar livre, a irmã relatou que, frequentemente, passava mal. E mostrou as marcas no corpo das inúmeras quedas nos episódios convulsivos. Disse que, às vezes, quando descia de um ônibus, por exemplo, se o motorista freava bruscamente, ela se irritava e sofria então um ataque epilético.
Subitamente, o imprevisto aconteceu: no meio do culto, uma criança de uma casa vizinha subiu ao muro para apanhar algumas goiabas no quintal da nossa irmã. Ela, vendo a cena, irritou-se de tal maneira que começou a xingar o menino.
Isso bastou para precipitar o ataque epilético, que, graças a Deus, foi debelado pela ação do Cláudio, que rapidamente aplicou-lhe passes dispersivos. Mas foi preciso muita prece e muita fé em Deus para evitar a crise, que não era mais do que a aproximação de um irmãozinho desencarnado. Quando a nossa irmã se irritava, sintonizava com o obsessor, que, assumindo o controle dos seus centros motores, a derrubava ao chão e desencadeava a crise convulsiva, pelo desequilíbrio que lhe era próprio!
No episódio narrado, o sentimento inferior que ela se permitiu, ao ver a criança buscar uma simples goiaba no seu terreno, bastou para possibilitar o acesso do obsessor ao seu psiquismo, com consequências terríveis. Da mesma forma, quando ela se irritava com os motoristas de ônibus, ou com outra pessoa qualquer, o obsessor assumia o controle, através da sintonia mental, e ela passava mal.
Simples assim! Porém complexo como só as obsessões podem ser.
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